A má língua é navalha fina
E que corta, corta sem parar
Que aos mais fracos domina
Fazendo-os por completo cegar
Tu que és a falsidade em pessoa
Tu que és a falsidade em pessoa
Não amas a ti nem a ninguém
Teu coração amor não contém
E em ti hoje apenas se vê e soa
Que não tens nada de boa
E a tua falsidade domina
Numa vingança que predomina
A tua grande ansia do poder
Numa vingança que predomina
A tua grande ansia do poder
Fazendo assim a todos sofrer
A má língua é navalha fina
Tu és a rainha das mentiras
Que fala da família e das amigas
Teu assunto preferido é as intrigas
E tanto pões como tiras
Dizes e logo depois tudo retiras
Teu trabalho é todos falsear
Além falas de mim,aqui doutro vens falar
Além falas de mim,aqui doutro vens falar
Tua língua é um serrote experiente
Pois pensas na maldade somente
E que corta, corta sem parar
Por favor pensa antes de falar
E olha bem para ti primeiro
E verás num olhar certeiro
Estás a perder o que queres ganhar
Sendes descoberta não te vão perdoar
Mesmo se fores a rica menina
Ou a mulher adulta e ladina
Talvez tarde te vais arrepender
Hás-de ser sempre a falsa mulher
Que aos mais fracos domina
Toda tua vida é um entrudo
Já não sabes a mascara que usar
Ou és a gata mansa ou a raposa a uivar
Que para fazer o mal faz de tudo
Por vezes és a ovelha que ilude
Ou então és a cobra a envenenar
Os ouvidos daqueles que te vão visitar
Sem remorsos, dó ou piedade
Tiras a todos a felicidade
Fazendo-os por completo cegar
Autora: Fatima Moreira (Fatinha das bonecas)
Este poema foi feito 19/01/1989
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